[Review] The Witcher 2: Assassins of Kings (PC)

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[Review] The Witcher 2: Assassins of Kings (PC)

Em 20 Abr 2012, 21:28

Análise escrita por: Expansion Pack (a.k.a Marlon018)

Jogo: The Witcher 2: Assassins of Kings
Plataforma: PC
Ano de lançamento: 2011
Produtora: CD Projekt RED

The Witcher 2: Assassins of Kings é a continuação direta de The Witcher, jogo lançado originalmente em 2007 pela produtora polonesa CD Projekt RED. Devido ao grande desempenho e aceitação obtidos por The Witcher, milhares de jogadores ficaram ansiosos e confiantes em relação à este novo título. Depois de muita espera finalmente ele foi lançado e agora você irá saber se todas as promessas foram cumpridas pela produtora.

História
Logo após apertar “New Game”, já somos submetidos a um mistério: por qual motivo Geralt de Rivia, lendário bruxo caçador de monstros, está fugindo desesperadamente de algo, em meio à chuva? Para infortúnio de quem está assistindo à cena, logo Geralt de Rivia aparece sendo interrogado em uma prisão. É justamente nesta parte em que os jogadores adquirem o poder de influenciar na vida do poderoso bruxo, começando com um prólogo de tirar o fôlego. No final dessa introdução descobrimos por qual motivo Geralt está preso: ele foi acusado de matar o rei Foltest. A partir daí a principal missão do bruxo é descobrir, encontrar, e talvez matar o grande assassino de reis. Esta missão, porém, não será fácil de ser completada, portanto espere muitas reviravoltas e histórias secundárias neste grande universo de The Witcher 2.

Ao contrário do costume em jogos de RPG em que as escolhas morais feitas pelos jogadores são óbvias, neste título dificilmente será possível definir o que é moralmente bom ou ruim. Inclusive com algumas escolhas os jogadores nem se darão conta de que aquilo é algo que, no futuro, terá uma grande consequência.

No geral, a produtora introduziu no fantástico universo de The Witcher 2 histórias sólidas e interessantes. Assuntos sérios, como preconceito, são abordados com frequência de uma maneira que não saem do contexto do jogo, assim prendendo os jogadores cada vez mais em frente à tela do computador. Claro que o humor não está de fora, então muitas piadas estão garantidas em várias das milhares de linhas de diálogos espalhadas pelos diversos reinos visitados por Geralt de Rivia.

Jogabilidade
The Witcher 2 é um RPG em terceira pessoa, oferecendo movimentações precisas e controles fáceis. O tempo de aprendizado é curto por se tratar de um jogo desta magnitude, mas ainda assim são disponibilizados completos tutoriais que facilitam a vida de quem está jogando. Os menus são de fáceis acessos e contém conteúdos diversificados e interessantes sobre o universo do jogo, desde descrições de missões até biografias de personagens.

Diferentemente do jogo antecessor, em que as lutas de espadas eram marcadas por cliques em tempos específicos para aplicar corretamente os golpes, agora o combate está muito mais intenso e dinâmico. Porém não ache que essa foi uma mudança inadequada, como aconteceu com o Dragon Age II, ou que isso tornou o jogo mais fácil. Os combates continuam difíceis e envolventes, mas agora estão mais divertidos também.

O uso da magia é simples, e infelizmente Geralt não conta com dezenas de poderes como personagens de outros jogos. Apesar da pouca quantidade de poderes mágicos, os mesmos, quando bastante evoluídos, são o suficiente para matar hordas de inimigos em uma pancada só.

Não é comum ver um homem especialista em magia, alquimia e espadas. Mesmo mandando bem nestas três áreas, o nosso herói regrediu em alguns aspectos. A mudança mais drástica foi a de que ele já não pode beber poções durante os combates, cabendo ao jogador se preparar muito bem antes de enfrentar uma manada de inimigos. Isso é algo que dificulta muito a sobrevivência devido ao fato de que nunca sabemos o que nos espera ao ir a terras desconhecidas.
Mas independente disso, assim como disse Geralt de Rivia em suas aventuras narradas no jogo antecessor, “o sucesso de um bruxo deve-se metade à magia, e a outra metade à alquimia”.

Caso os jogadores cansem de fazer as missões de luta, eles podem optar por ir em uma taverna e participar de alguma aposta. Existem quedas de braço, lutas corpo-a-corpo e jogo de dados, essas três modalidades consistem em missões que devem ser superadas no decorrer da aventura. Infelizmente nenhum desses hobbies são difíceis, podendo se tornar entediantes devido a sua facilidade.

Áudio
Um ponto que obteve bastante crítica em The Witcher foi a dublagem, mas agora esse é um problema solucionado. Além da ótima caracterização das vozes, praticamente não nota-se o uso de mesmos atores para interpretar diferentes personagens. Além disso, a atuação dos mesmos mostra-se sólida, nos oferecendo falas bem construídas e que moldam cada momento do jogo.

A trilha sonora é um espetáculo a parte, nos empolgando nos momentos de batalha, nos deixando tensos quando entramos em covas escuras ou até nos entretendo enquanto jogamos dados em uma das tavernas. Porém mesmo a trilha sonora sendo boa, em nenhum momento ela fica presa à nossa memória.

A CD Projekt RED fez um excelente trabalho no quesito sonoro. Desde os sons menos importantes até os mais destacáveis, todos, sem exceção, foram bem reproduzidos. E por esta razão, eles são um dos grandes responsáveis pela imersão sentida pelos jogadores ao entrar no universo de The Witcher 2.

Gráficos
Quando anunciado pela primeira vez em setembro de 2009, The Witcher 2 já causou grande euforia nos jogadores e mídia especializada. Não apenas por se tratar da sequência de um dos RPG mais destacados da geração anterior, mas também por ter mostrado gráficos de cair o queixo.
Ao contrário de The Witcher que usou um motor gráfico pronto, chamado Aurora Engine, em The Witcher 2 foi usada uma nova engine. A RED Engine foi desenvolvida do zero pela própria CD Projekt RED, mostrando que não são apenas os americanos que conseguem caprichar neste quesito.

Um dos pontos mais destacáveis em The Witcher 2 são as texturas. Logo no início percebemos a qualidade das roupas dos personagens, dos pisos e paredes da masmorra. Porém não é apenas no começo da aventura que podemos notar o empenho da produtora em criar texturas de qualidade, afinal a qualidade mantém-se intacta no decorrer do jogo.

Outros efeitos que fazem a diferença são Blur, Motion Blur, Bloom e Depth of Field. Esses efeitos aliados a sombras e iluminação ótimas garantem cenários urbanos e florestais exuberantes. Provavelmente você irá parar para apreciar as belas paisagens presentes no decorrer dos capítulos do jogo.

Foi implantado na RED Engine o motor de física Havok. Com o uso desse motor de física, é possível presenciar movimentações suaves e convincentes. Os cenários também possuem, mesmo que escassos, objetos que se movem caso sofram algum impacto direto ou indiretamente.

O grande problema, pelo menos para alguns, é que é necessário ter uma máquina realmente potente para executar o jogo em todo seu esplendor. Claro que ele tem uma gama alta de personalização gráfica, permitindo que cada jogador defina os seus parâmetros de configuração, mas ainda assim pode desanimar algum jogador simplesmente porque o jogo não está rodando bem em seu computador.

Conclusão
The Witcher 2: Assassins of Kings faz jus ao seu antecessor, adicionando positivas características e retirando as que não deram certo anteriormente. Por se tratar de um RPG espere muitas e muitas horas de aventura, portanto o valor pago pelo produto vale muito a pena. Não é exagero nenhum afirmar que The Witcher 2 é um dos melhores jogos desta geração.
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